As notícias do dia de ontem, não sei por qual motivo, não foram enviadas. Portanto, seguem hoje, novamente:
Olá Papais e Mamães,
cá estou eu, ajudando na adaptação do mais novo integrante do B4, primo de uma de nossas pequeninas. Dei um fugidinha enquanto ele estava se saindo muito bem na vila do Pé, brincando nos carrinhos, para escrever-lhes.
O dia hoje foi de muito agito com o retorno do calor. Os shortinhos sairam das malas e quem não mandou nenhum, por favor, mande para amanhã podermos deixar todos à vontade.
Dia de sol é dia de tudo. Parque, quadra, vila do Pé, pátio, banho de sol, alegria, farra. Aproveitei até pra tirar umas fotinhos pra nossa galeria!
E agora vou dar continuidade ao assunto de sexta, que um papai me pediu. E os ataques de mordida, tapas e puxões de cabelo em casa, como fazer?
Muito bem, em casa, com os pais, o teste representa a necessidade dele ver que vocês sobrevivem aos impulsos agressivos, como já falamos. E o que fazer? Deixá-los arruinar com as suas chapinhas, ou progressivas, ou então virar alvo de mordidas e tapas? NÂO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Nessas horas um bom papo funciona bem. Talvez vocês não sintam o resultado na hora, mas ao longo do tempo isso vai mudar consideravelmente. Como deve ser o papo?
Filho, a mamãe/papai te ama. Não precisa morder a mamãe/papai, nem bater pra saber se eu vou continuar te amando. Eu vou te amar pra sempre. E essas mordidas, tapas, puxôes de cabelo fazem dodói na mamãe/papai, deixam a mamãe/papai triste.
Sempre num tom afetivo e não repreensivo, finalizando com um beijo. Repetidas vezes. Assim, tudo se resolve.
Como diz Winnicott, as crianças devem levar repreensões no colo. Com isso ele quer dizer que temos que dar broncas com sutileza. Ensinar com afeto. Esse é o melhor caminho.
Até amanhã,
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