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Bem-vindo ao Blog do Berçário Pé Pequeno!

Criamos este espaço para que nossos papais, mamães, colaboradores e demais interessados
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ao universo infantil e tudo mais que surgir de inquietação, dúvida, medo, alegria, felicidade, etc, etc, etc...

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Eu não me canso...



Hoje tivemos o primeiro dia das comemorações aos Avós da Ed. Infantil. Como foi lindo!
Todo o projeto pedagógico do ano está relacionado ao tema "Colcha de Retalhos" do Música em Família.
Nem preciso tecer elogios ao Música em Família, uma vez que estou sempre falando e me emocionando com o trabalho por eles desenvolvido nas escolas. Esse projeto em particular, fala da colcha de retalhos como uma metáfora às experiências das nossas vidas, aos sonhos, medos, vivências... à infância, à família, aos amigos. Que juntando tudo forma o que somos, que refletirá lá na frente, no nosso futuro. As crianças estão confeccionando uma colcha de retalhos com fotos, lembranças, memórias marcadas por toda vida que nem precisa saber da história de cada um pra se emocionar. 
Junto com o projeto vem um cd que intercala músicas e poemas de qualidade ímpar. 
Hoje, na comemoração aos avós foi lida uma história que fala de uma colcha de retalhos que a vovó fez com os tecidos que marcaram a vida do neto... um short que rasgou no seu primeiro tombo de bicicleta, seu primeiro paninho enquanto bebê, e por aí vai. 
Preciso dizer que chorei? :) 
Quase que automaticamente lembrei-me de um filme que assisti há muito tempo, em que a mãe, com câncer, faz uma colcha de retalhos com fotos dos filhos com ela que já estava em estado terminal. Esse filme mexeu muito comigo, ao ver o desespero da mãe em se fazer presente na vida dos filhos mesmo depois de morta. E como as associações vão longe, lembrei-me de uma reportagem que li sobre  um pai que também faleceu de câncer e a mãe ao abrir o seu computador, descobriu um arquivo que ele havia feito para os filhos com 28 lições de vida.
A finitude não faz parte do nosso dia a dia, mas nesses momentos ela nos assombra e nos faz questionar se aproveitamos os simples momentos que temos com nossos filhos, avós, pais, marido, esposa. Ou se precisamos de algo muito triste para construirmos uma colcha de retalhos ou deixar lições de vida. 
Ontem, meu filho que fez aniversário no sábado, me pediu para brincar de castelo com ele. Um castelo que ele ganhou na sua festa de aniversário. Nos sentamos no chão da sala e desfrutamos de momentos impagáveis, ao repertório de dragões, cavaleiros, príncipes, princesas, cavalos e carruagens. No fim, quem casou com a princesa foi o cavaleiro que era mais forte, segundo ele, e o cavalo, era égua, ou cavalo menina (nas palavras dele). "E foram felizes para sempre" (o final foi como todos, claro).
Relacionando o nosso brincar com todos esses pensamentos do dia de hoje, chego à conclusão que não precisamos de clichês. Não é preciso dia das mães para dizer que se ama a mãe, ou natal para surpreender um filho. Não é preciso ficar doente para sentir saudade e ter medo de morrer ou muito menos esperar sobrar um tempo para curtir momentos de felicidade plena.
Então, beije seu filho, dê um cheiro, uma mordida, um aperto. Morda o pé, faça cócegas, cafuné. Assopre o umbigo, faça massagem, sufoque de amor, sempre, todos os dias. Pra que não exista nunca a frase "antes que seja tarde demais".
E aí fica um trecho da música cantada para o Dia dos Avós e Dia das Mães:
"Se eu pensar em alguém, pra me ajudar a qualquer hora
Vou pensar em você desde que eu era bebê, eu não me canso de chamar o seu nome
Se eu pudesse voar com um foguete até a  lua, eu levaria você, mesmo que eu fosse um ET
Eu não me canso de chamar o seu nome
Eu não me canso de você, eu não me canso
Das histórias com você, eu não me canso
Nem das piadas que não têm mais graça de tão velhas" (Paula Santisteban)

Boa semana a todos,
Priscila Zunno Bocchini