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Bem-vindo ao Blog do Berçário Pé Pequeno!

Criamos este espaço para que nossos papais, mamães, colaboradores e demais interessados
possam trocar informações sobre o desenvolvimento dos bebês, rotina escolar, assuntos relacionados
ao universo infantil e tudo mais que surgir de inquietação, dúvida, medo, alegria, felicidade, etc, etc, etc...

Ah, você ainda não conhece o Pé Pequeno?
A hora é agora! Entre no site www.passoseguro.com.br e conheça essa querida Escola, instalada há 23 anos no bairro da Mooca, em São Paulo-SP que, ao longo desses anos, tornou-se referência em Ed. Infantil na região.

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quinta-feira, 19 de abril de 2012

19 de Abril - Dia do Índio

Comemoramos todos os anos, no dia 19 de abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril? 


Mural feito em homenagem ao Dia do Índio, pelo Jardim 1 da Escola Pé Pequeno.


Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste continente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”. No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, pois entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio. 
 Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os municípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais. 


Fonte: http://www.mensagenscomamor.com/datas-especiais/dia_do_indio.htm

E fica uma mensagem para vocês:

Um sábio índio descreveu certa vez os seus conflitos internos: 
"Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Eles estão sempre a brigar". Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a abriga, o sábio indio parou, refletiu e respondeu: "Aquele que eu alimentar".

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Educação e Escolariazação

Hoje tive o privilégio de participar de um evento sobre educação, com dois excelentes profissionais da área: Emilia Cipriano Cortez e Mario Sérgio Cortella.






A primeira falou sobre a educação infantil, mais específicamente para quem trabalha na área. Com muito louvor e leveza.


Mas o Cortella, ah o Cortella... Quem o conhece sabe o que estou dizendo (joga o nome dele no google e vejam o seu pequeno CV). 

Dos mais de 60 minutos de "aula" que ele nos deu, vou selecionar um pedaço para compartilhar com vocês:


Segundo ele, dois adventos da modernidade que mais atrapalharam a vida da família foram o microondas e a facilidade da aquisição dos produtos tecnológicos. 

Não que o microondas não seja prático, pelo contrário, a praticidade é tanta que afasta as pessoas. Antes, as pessoas se reuniam para cozinhar, colocar a mesa, aguardar para comerem juntas a comida fresquinha e quentinha. 
Hoje, quanto menos se faz, melhor. Cada um come em um horário, pois fica fácil esquentar a comida no microondas quando "bate" a fome. Ninguém mais senta pra comer junto, não se reune para cozinhar junto. E era justamente nesse momento, de todos reunidos à mesa, que se falava sobre o dia, que se discutiam assuntos, que se aprendiam coisas. 
Hoje se come vendo tv, ouvindo ipod, acessando o facebook ou os emails.  Era durante o jantar que os pais ensinavam os filhos sobre como se portar à mesa, como segurar um garfo ou não comer com as mãos. Sobre como é educado comer de boca fechada ou como não é educado comer toda a batata frita sem deixar para os outros. Que devemos esperar todos terminarem para comer a sobremesa e que não é nada bonito colocar mais comida no prato do que se pode comer.
Essas noções de convivência e de educação se perderam com o tempo. Hoje os pais nem têm tempo para observarem seus filhos comendo, quiçá corrigi-los ou educá-los em seus comportamentos.
Com a redução dos preços dos artigos antes considerados de luxo, como a TV, a casa que se reunia na frente da única TV, na sala, para assistir o telejornal ou a novela, passou a se desmembrar em quartos. Cada quarto com a sua TV, cada TV com o seu programa favorito. Com isso, o exercício da escolha coletiva, do preocupar-se com o desejo do outro, do viver em comunidade, perdeu-se.
Com tudo isso, não nos damos conta de quantas coisas estamos perdendo. 

Como ele mesmo disse: Não existe falta de tempo, existe prioridade. 
Se vocês priorizarem o jantar em família, o banho nas crianças, a democratização da TV e do rádio do carro, bem como tantas outras coisas, vocês estarão contribuindo para o desenvolvimento social, afetivo e emocional de seus filhos e seus de maneira saudável e educativa. Pois, trancrevendo suas palavras hoje: "na escola não se faz educação, se faz escolarização".
A escolarização é uma das partes da educação, mas não é a única. Educação se faz em casa, na escola, com os amigos, familiares, cada qual contribuindo de sua forma para a formação do sujeito. 

Terceirizar a educação dos filhos é uma das novidades da sociedade atual, mas nada eficaz quando se tem em mente que não vai ser a escola ou a babá quem vai ser, exclusivamente, responsável por ela. É também o exemplo dentro de casa,  o afeto atribuido às situações e ações, o acolhimento nos momentos de necessidade.

 É por essas e outras que a Escola procura fazer a sua parte, estimulando que a criança faça ao menos uma refeição com os pais, não incluindo no pacote o valor do jantar. 

É por essas e outras que procuramos partilhar conhecimentos, experiências, vivências, conceitos com a comunidade com o um todo. 
É visando tudo o que há de melhor que possamos oferecer aos nossos Pés Pequenos que nos preocupamos, como eu aqui ao escrever esse texto, em dividir os aprendizados e orientar vocês, pais, na árdua tarefa de educar um filho.


Bom final de semana,


Priscila Zunno Bocchini

terça-feira, 10 de abril de 2012

Fotos de Fevereiro e Março

Confiram:
https://skydrive.live.com/?cid=5ACAC1B17EC4ED20&id=5ACAC1B17EC4ED20%212288&sc=photos#cid=5ACAC1B17EC4ED20&id=5ACAC1B17EC4ED20%213006&sc=photos

O amor

Hoje recebi um email de uma mamãe com o seguinte texto:



DEFINIR O AMOR

Definir o amor é limitá-lo, encarcerá-lo numa redoma de palavras incompletas.

O que é o amor?

Esta pergunta foi feita para um grupo de crianças de 4 a 9 anos, durante uma pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia.

E ninguém melhor do que uma criança, e a pureza de seu coração, para tentar explicar o que é o amor...

"O amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere os sentimentos da pessoa." Mathew, 6 anos.

"Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos dos pés. Meu avô, desde então, pinta as unhas para ela, mesmo quando ele tem artrite." Rebecca, 8 anos.

"Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo se conhecendo há muito tempo." Tommy, 6 anos.

"Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente." Billy, 4 anos.


"Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela." Chrissy, 6 anos.

"Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai, e toma um gole antes para ter certeza que está do gosto dele." Danny, 6 anos.

"Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo, e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso. Aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te amam mais ainda!" Samantha, 7 anos.

"Há dois tipos de amor: o nosso e o amor de Deus. Mas o amor de Deus junta os dois." Jenny, 4 anos.

"Amor é quando mamãe vê o papai suado e mal cheiroso e ainda fala que ele é mais bonito que o Robert Redford!" Chris, 8 anos

"Durante minha apresentação de piano, eu vi meu pai na platéia me acenando e sorrindo. Era a única pessoa fazendo isso e eu não sentia medo." Cindy, 8 anos.

"Quando você ama alguém, seus olhos sobem e descem e pequenas estrelas saem de você!" Karen, 7 anos.


Confesso que me emocionei. Obviamente que tudo o que eles disseram está certo, mas o que mais me chama atenção é a simplicidade. Realmente, a pureza da criança permite extrair o valor e o significado do amor não apenas das palavras, mas das demonstrações. E o que não nos faltam são demonstrações de amor, não é mesmo?


Outro dia estava dando sopinha para um dos nossos príncipes, quando a sua mamãe apareceu de longe. Eu estava de costas para a porta mas fui capaz de perceber que ele estava mais eufórico do que o normal. Seu sorriso mostrava isso. Eis que olho para trás e vejo a mamãe com os olhos brilhando de felicidade ao ver seu filho animado com a sua presença. Em outras palavras eles diziam um para o outro: Eu te amo!


Temos um bebê que está com várias restrições alimentares e vejo a tia lendo pacotes de biscoitos, separando os alimentos do almoço, distraindo a criança com as frutas enviadas pela mamãe. Isso é amor!


Um dos nossos bebês que foram para o mini, tem um amor pela sua coleguinha, mascotinha da turma, e ele um dos mais velhos a protege dos grandões e dos perigos. Ele a chama de minha neném e parece um leão de chácara em volta dela. Isso é amor!


São tantas histórias, tanto carinho que renderiam um livro. Mas o mais importante disso tudo é que isso faz parte do nosso dia-a-dia. Isso é a nossa rotina. Receber e doar amor. Quem quer?


Abraços,

Priscila