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terça-feira, 27 de setembro de 2011

A magia do brincar

Publicado em: 15/09/2011
Boa tarde!
Ontem tivemos alguns probleminhas e acabamos ficando sem as nossas notícias. Mas hoje, não vai passar em branco!
Primeiramente quero agradecer as palavras de carinho recebidas pelas notícias de anteontem. Lindo tudo o que vocês escreveram. Mas um dos comentários me fez pensar... Uma mãezinha escreveu assim: Não é só o meu filho que tem que aprender a esperar, eu também preciso.
Hoje recebi uma ligação de uma mãe que quer colocar seu bebê em nosso berçário, hoje com 1 ano e 4 meses, mas que nasceu de 25 semanas. Ela me relatou, durante nossa conversa ao telefone, como foi difícil esperar. Foram 7 meses internados em uti neonatal, muitas angústias. E agora está difícil esperar que a filha alcance as aquisições que qualquer criança que não tenha nascido com uma prematuridade extrema já teria alcançado nessa idade.
Fiquei pensando no esperar, no estar ansioso para, no ser paciente.
Se pudéssemos, tenho certeza que programaríamos diariamente os cérebros dos nossos bebês para agirem assim ou assado. Conforme acreditamos que é o certo, que é o ético. Porém, ser ético é não ultrapassar os limites do outro, diriam os filósofos. Então, como podemos ser éticos se queremos que nossos filhos sejam aquilo que desejamos e não o que eles realmente estão experimentando ser? Um pouco filosófica essa questão, mas me remete ao que esperamos deles. Sabemos que nossos filhos são depositários de nossos desejos. E eles tentam, de alguma maneira, corresponder a esses desejos. Mas, pra isso, eles nos testam. Confirmam a tal da consistência descrita por Içami Tiba em seus livros. Observam se somos coerentes. Se um dia falamos que não pode mexer na gaveta, e no outro que estamos cansados, deixamos que eles se esbaldem na mesma gaveta de panos de prato proibida no dia anterior. Então uma fala comum: "Mas eu já não falei que não é pra mexer aí! Eu já falei 3x." Passados 5 minutos: "Então mexe vai, tá feliz?" Cadê a consistência? Foi por água abaixo.
Com relação aos brinquedos, digo a mesma coisa. Eles precisam aprender a dividir. Com certeza! E isso eles aprendem das mais diversas formas. Jogando um jogo e esperando a vez do outro, aguardando a sua vez na fila do escorregador, esperando o papai chegar da padaria pra jantar todos juntos, compartilhando o lanche... O brinquedo na escola passa a ser um detalhe. Aqui eles são donos de tudo o que tocam. "É meu" é a frase mais comum nessa fase. Portanto, não vai ser o brinquedo de casa que fará a diferença. E sim a abordagem na hora de brincar. Até mesmo porque ao dizer para o seu filho que o brinquedo de casa fica em casa e o da escola fica na escola, ele vai aprender limites, regras. Vai entender que tudo tem o seu lugar e que não se pode levar o brinquedo de casa pra escola e nem o da escola pra casa. Nem que pra isso você tenha que repetir 10 ou 20x. É preciso ter paciência.
Então, uma mãe me perguntou hoje no portão, será que um dia ela vai parar? Ela vai aprender que as massinhas rosas devem ser guardadas com as massinhas rosas, e as azuis com as azuis?
Se você for ensinando vai, mas de repente juntas vocês podem descobrir que se misturarem a massinha vermelha com a amarela, vocês a tornarão laranja - não é mágico!? Mas precisa ter paciência pra explicar, pra experimentar e depois ensinar (ou aprender com eles que as massinhas não precisam necessariamente ser sempre rosa ou azul, elas podem se tornar um arco-iris).
Como aquela mãe do email disse, precisamos aprender a esperar. Esperar que eles aprendam que vidro quebra, que virar o copo de cabeça para baixo derrama, que fazer xixi na calça molha... e como eles vão aprender? Experimentando! E pra isso haja paciência....rsrsrsrsrsrsrs
Se quisermos que eles se sintam seguros, temos que determinar nãos e sins, para mostramos que temos consistência no que dizemos. E logo mais eles vão questionar a nossa coerência, porque que sentido faz dizer não vai pintar com o giz verde hoje, só com o azul e o vermelho? Já que é pra deixar pintar, que seja com todas as cores disponíveis.
PACIÊNCIA, COERÊNCIA E CONSISTÊNCIA.
Essas são as palavras-chave para o sucesso na educação dos filhos. E vocês, precisam aprender como usá-las. Pois elas se aplicam de formas diferentes em cada um de nós.
Até amanhã,

Publicado por: Priscila Zunno Bocchini

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