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Bem-vindo ao Blog do Berçário Pé Pequeno!

Criamos este espaço para que nossos papais, mamães, colaboradores e demais interessados
possam trocar informações sobre o desenvolvimento dos bebês, rotina escolar, assuntos relacionados
ao universo infantil e tudo mais que surgir de inquietação, dúvida, medo, alegria, felicidade, etc, etc, etc...

Ah, você ainda não conhece o Pé Pequeno?
A hora é agora! Entre no site www.passoseguro.com.br e conheça essa querida Escola, instalada há 23 anos no bairro da Mooca, em São Paulo-SP que, ao longo desses anos, tornou-se referência em Ed. Infantil na região.

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Idéias geniais para férias especiais

Ainda tem gente criativa nesse mundo!
Recebi de uma mãezinha esse link e simplesmente AMEI!
http://educarparacrescer.abril.com.br/ferias/

Coisas simples para tornar as férias dos nossos pequenos pra lá de especiais.

Abraços,

Priscila

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Novas fotos das estimulações de Novembro em nossa galeria

Confiram:

https://skydrive.live.com/?cid=5acac1b17ec4ed20&sc=photos#cid=5ACAC1B17EC4ED20&id=5ACAC1B17EC4ED20!2635&sc=photos

Peço desculpas pelas poucas fotos do B1/2 e B3, pois tivemos problemas com o cartão de memória da máquina e perdemos algumas das outras turmas e muitas dessas 2 turmas. Mas em dezembro prometo caprichar.

Abraços,

Priscila

Oficina de Shantala

A nossa oficina de Shantala que ocorreu no último final de semana de Novembro foi um sucesso!
Os pais e bebês se deliciaram com as massagens e com o banho de balde.
Confiram essas e outras fotos na nossa galeria:

https://skydrive.live.com/?cid=5acac1b17ec4ed20&sc=photos#cid=5ACAC1B17EC4ED20&id=5ACAC1B17EC4ED20!2811&sc=photos





Logo teremos mais!

Priscila

Compras de natal : alguns cuidados que se deve ter na compra e troca de presentes para as crianças

Este é mais um artigo sazonal, que escrevo para lembrar o leitor-consumidor de cautelas que ele pode tomar para fazer algum tipo de compra, projeto de compra, planejamento, etc. Hoje cuido de questões envolvendo as compras de presentes para as crianças para o Natal que se avizinha.
Na correria natural de fim de ano, é comum esquecer-se de alguma coisa. Ademais a compra é compulsória e emocional. Por isso, penso que vale a pena relembrar algumas dicas que podem envolver as dificuldades para a escolha, a necessidade de testar brinquedos, os problemas das trocas, etc.
  • Pesquisando preços
Em primeiro lugar e como sempre, lembro que não se deve comprar um produto sem antes fazer uma pesquisa de preços. Nem se deve deixar levar pela aparência inicial ou pela boa conversa do vendedor. Vale pesquisar e não comprar por impulso.
Os preços variam muito de loja para loja e as diferenças de preços entre os estabelecimentos podem ser muito grandes. Mas, não se deve pesquisar preços num só local. Por exemplo, numa rua ou num único shopping center. É que os lojistas também fazem pesquisas. E assim, pode acontecer que numa mesma rua, principalmente em lojas próximas, os preços não sejam tão diferentes. Vale a pena andar um pouco mais e, naturalmente, pesquisar os preços na internet e pelo telefone.
E, pechinchar pode ser um bom negócio. Vale aproveitar a chance e exercer esse direito básico do consumidor, que é pechinchar, pedir desconto, negociar com o vendedor.
  • As condições para troca
Felizmente, as trocas dos presentes repetidos ou dos que não serviram, como, por exemplo, peças de vestuário, podem ser feitas na maioria dos estabelecimentos comerciais.
Algumas lojas, porém, impõem algumas condições inconvenientes para efetuar as trocas, como, por exemplo, não efetuar as trocas aos sábados.
Anoto que fazer troca em função de tamanho, cor ou porque o presente é repetido não é obrigação do comerciante. Contudo, se ele propõe a troca, tem que cumprir o prometido, pois cria um direito para o consumidor. É uma simples relação contratual. Daí decorre que não fazer trocas aos sábados é ilegal, porque é exigência abusiva. O comerciante não pode impor dia para a troca.
Há ainda alguns outros problemas. Por exemplo, a exigência de nota fiscal para a troca. Nem sempre quem dá o presente gosta de entregar a nota fiscal ao presenteado, pois lá consta o preço. Sem alternativa, a saída é guardar a nota fiscal e, se necessário, fazer a troca. Algumas lojas se modernizaram e entregam senhas, documentos separados, etiquetas especiais etc., o que deveria ser o procedimento adotado por todas as lojas.
Outro aspecto que deve ser levado em conta diz respeito às etiquetas. Há estabelecimentos que se negam a trocar o produto se a etiqueta foi removida. Para evitar aborrecimentos, aconselha-se que a etiqueta não seja retirada até que o presente seja experimentado e aprovado.
De todo modo, com ou sem etiqueta, o comprador não perde o direito à troca, pois a exigência é abusiva. Cabe reclamar num órgão de defesa do consumidor e, no futuro, trocar de loja, não comprando mais lá.
  • Vícios nos brinquedos
Não se pode esquecer de perguntar se a loja faz troca do brinquedo e em quais condições. Alguns comerciantes negam-se a fazer troca de brinquedos que apresentem problemas de funcionamento (vícios), limitando-se a mandar o consumidor para a assistência técnica. Assim, para evitar transtornos, vale perguntar antes de comprar se o estabelecimento faz troca em caso de vícios (o que, aliás, é sua obrigação legal) e decidir se vale a pena comprar lá.
  • Testando o brinquedo
É importante testar o brinquedo na loja, inclusive os eletrônicos. Não se pode esquecer que, apesar de se poder trocar ou consertar posteriormente o brinquedo com defeito, a criança que ganhou o presente – às vezes tão esperado – já se frustrou. É verdade, que nessa época do ano, com as lojas cheias é mais difícil fazer os testes, mas vale a pena insistir assim mesmo. Se não der por algum motivo justo, então a saída é testar o brinquedo logo que chegar em casa.
  • Idade adequada
É preciso atenção com a questão da adequação do brinquedo à idade das crianças. Brinquedos muito sofisticados e caros nem sempre satisfazem. Alguns são complicados; outros fazem tudo sozinhos e a criança só fica olhando. Além de ser bom que a criança participe ativamente do uso do brinquedo, é necessário que ele possibilite a utilização do raciocínio e da imaginação. No caso de jogos, há que se checar a idade para a qual os fabricantes os indicam.
  • Segurança é fundamental
É necessário um cuidado especial com certos produtos, o que vale para todas as crianças e especialmente para os bebês : não se deve adquirir objetos pontiagudos ou cortantes, nem os que tenham cordões que o bebê possa enrolar no pescoço; da mesma forma não se deve adquirir pequenos objetos que as crianças possam engolir; e o mesmo cuidado deve-se ter com sacos plásticos, por causa de sufocamento. Os materiais devem ser laváveis e as tintas e demais componentes devem ser atóxicas e não descascarem.
É bom lembrar : apesar da responsabilidade dos fabricantes, são os pais que devem, em primeiro lugar, estar atentos para o que adquirem. Os pais são diretamente responsáveis por checar os brinquedos que estão na posse de seus filhos. É fundamental examinar mesmo depois da compra, direta e detalhadamente o brinquedo, verificar se não há peças que podem se soltar, pedaços pequenos que as crianças podem colocar na boca, se não há partes pontiagudas, etc.
É importante, também, checar os brinquedos que as crianças ganham de presente, inclusive, aqueles distribuídos nas festas dos amigos das escolas (conselho que vale para todas as festas das quais as crianças participam). Não é incomum que nessas festas sejam dados brindes de má qualidade que podem causar danos.
Além disso, os pais devem fiscalizar a qualidade dos brinquedos mesmo depois de usados pelas crianças. Os brinquedos, com o desgaste, podem acabar gerando os mesmo problemas que produtos novos mal feitos. Esse tipo de vigilância constante deve sempre ser exercido pelos pais.
  • Propaganda enganosa
É preciso cuidado com propagandas enganosas. Contudo, não se deve esquecer que muitas propagandas de brinquedos são dirigidas às crianças e não ao adulto. Por isso, para avaliar esse tipo de publicidade é preciso levar também em consideração a visão que a própria criança tem – ou teria – ao ver o anúncio. De qualquer forma, há que se avaliar com calma e comparar o produto real com o oferecido no anúncio publicitário.
Em relação às embalagens, é bom saber que, às vezes, a enganosidade pode estar nas fotos e informações nelas contidas. Nem sempre a apresentação corresponde ao produto real.
  • Certificado de garantia e manuais
Se o produto tiver garantia do fabricante, o certificado deve estar junto do mesmo.
E, os brinquedos, jogos e outros produtos que devem ser instalados e usados mediante instruções devem ter manuais claros, escritos em português. Não se deve instalar ou utilizar o produto antes de ler, entender e seguir à risca as disposições trazidas pelo fabricante.

  • Roupas
Não se pode esquecer que as crianças crescem rapidamente, bem como mudam de hábitos, desejos e necessidades com a mesma velocidade. Assim, vale a pena levar em conta tais fatos para adquirir, por exemplo, roupas, comprando-as sempre um pouco folgadas e nunca em quantidades exageradas.
  • Livros
Uma dica importante : dar livros é fundamental, também levando em consideração a idade da criança. O mercado está repleto de excelentes livros para todas as idades e alguns são bem baratos. É um presente de total utilidade. Pode-se, claro, dar outros presentes, mas um livro junto deles nunca deve faltar.

Rizzatto Nunes Desembargador do TJ/SP, escritor e professor de Direito do Consumidor. 
 Fonte: Jornal Jurídico Migalhas (8 de dezembro de 2011. ISSN 1983-392X)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A ansiedade dos 8 meses

            O oitavo mês de vida é marcado por diversas mudanças biopsicossociais (quando menciono oitavo mês, não significa que não possa ocorrer no sétimo ou no nono, pois devemos sempre ter em mente que cada bebê possui um ritmo particular de desenvolvimento). As mudanças psicossociais ocorrem pois o bebê passa a descobrir que ele é um indivíduo e que existem diversos outros indivíduos com quem ele estabelece, ou não, relações. Esta noção de outro, até então não era percebida pelo bebê, pois desde quando ele nasce o mundo e ele são a mesma coisa na sua percepção. Ao mesmo tempo que não existe um mundo externo para ele, este é totalmente comandado por ele, uma vez que ao sentir fome é alimentado, choro é acolhido, frio é vestido, etc.
A mãe acaba reforçando esta idéia de onipotência, pois este momento de sua vida é marcado por uma grande identificação com seu bebê. É como se, de repente, ela passasse a “falar a mesma língua que ele” e entendesse tudo o que ele quer dizer.
            Gradativa e naturalmente, a mãe começa a “falhar” nas suas tarefas, demorando um pouco mais para dar de mamá, dar banho, etc.  Estas falhas são de extrema importância para que o bebê passe a se perceber como mais um indivíduo no mundo, e que na verdade ele não tem tanto poder sobre ele assim. A partir destas "falhas" a mãe passa a apresentar o mundo para seu filho e, inconscientemente, ensiná-lo muitas coisas. Muitas coisas pois é percebendo que ele precisa chorar para poder ser alimentado, esperar para tomar um banho, etc, que ele vai se diferenciando daquela relação única com a mãe.
            Aos oito meses isto culmina, pois é quando o bebê, tendo passado por todas estas etapas, consegue perceber a sua mãe não mais como prolongamento dele, mas como um objeto. E dependendo de como esta relação se der, isso pode interferir na relação com as demais pessoas que venham a surgir na sua vida.  Neste momento, ele passa a diferenciar a sua mãe da sua avó, do pai e demais pessoas conhecidas e desconhecidas.
            É aí que começa a fase do estranhamento. Vale ressaltar que não é toda criança que estranha as pessoas, pois muito deste estranhamento também está vinculado ao fato da mãe permitir “dividir” o seu bebê com outros. Obviamente que, se a mãe não aceita que ele vá no colo de todos, ele vai se sentir desconfortável em não corresponder às expectativas da mãe.
            Dentre as aquisições motoras comuns do oitavo mês, estão: sentar, rolar, alcançar o que quer, rir, explorar o ambiente, engatinhar. Diante de tantas mudanças, começam a surgir as alterações de sono, que fazem a criança acordar aos prantos no meio da noite. Este tipo de comportamento é bastante comum nesta idade, pois o bebê tem que fazer diversas conexões neuropsicológicas que envolvem a integração corporal. Esta etapa de integração do corpo com a mente é bastante elaborada e, mais uma vez, requer a ajuda da mãe.
O sono se caracteriza por um momento de desintegração e todos nós precisamos destes momentos para “desfragmentar” nosso cérebro. Porém, o bebê ainda não sabe como voltar ao estado integrado e, muitas vezes, entra em crise. Estes berros noturnos não caracterizam terror noturno ou coisa que o valha, pois o bebê ainda é muito pequeno para tal. E sim, um estado de desintegração daquilo que está começando a se integrar. 
            Nestes momentos, cabe à mãe segurá-lo firmemente no colo e dizer algumas palavras familiares para seu bebê. Estes momentos podem se alternar por um certo período ao longo do desenvolvimento, e em momentos de muitas mudanças (psicológicas, sociais, corporais) passíveis de desintegração.
            Assim, podemos ver o papel da mãe neste período crucial do desenvolvimento dos bebês. E por mais que, por vezes, estejamos com sono, irritadas, cansadas, é preciso arrancar forças para poder acolhê-lo e oferecer um ambiente que corresponda às suas necessidades e expectativas.

Priscila Zunno Bocchini