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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Amor de mãe


Este final de semana, participei de uma discussão muito interessante (e pra mim insignificante quando falamos de amor incondicional) sobre o parto normal e parto cesárea. Tudo por conta de um vídeo que foi postado no youtube, defendendo o parto normal e abominando o parto cesárea.
Um dos pontos do vídeo é que os bebês que nascem de cesariana não experimentam o tal hormônio do amor, que é liberado durante o parto normal.
Duas pessoas: uma esposa de um obstetra, outra pediatra e filha de mãe obstetra.
Cada uma defendia o seu ponto de vista e nós, pais, inseríamos o nosso no contexto criado por elas.
Ambas muito esclarecidas e convictas de suas posições, nos faziam refletir sobre os prós e contras do assunto.

Ao ler tudo o que foi debatido, fiquei com uma sensação de vazio. Como é que podemos dizer que uma mãe que teve o filho por parto normal pode amar seu filho mais do que a outra que teve parto cesárea? E esse filho, como pode se sentir mais amado, ou ter experimentado mais o amor, só porque nasceu por via vaginal?
Obviamente que ambos têm suas indicações e valores, que não pretendo discutir aqui com vocês.
O meu intuito em postar esse tópico no nosso blog é pra falar de amor de mãe.
Para mim, Priscila, é impossível determinar o que é mais ou menos responsável por amar os meus filhos e fazê-los se sentirem amados. Não vai ser a via de parto, o fato de eu ter conseguido ou não amamentar, eu poder estar com eles nos primeiros anos de vida full time ou ter que trabalhar, que vai me fazer mais ou menos mãe, que vai aumentar ou reduzir a escala de amor que tenho por eles e eles por mim.

Acho que o mundo está tão carente de experiências significativas que começa a "caçar assunto", como diz meu marido, para justificar as faltas, medos, consequências.

Passei por muitas coisas com eles. Coisas que vocês sabem, coisas que vocês nem imaginam. Coisas que certamente mudariam e muito a vida de vocês, bem como mudou a minha. Assim como também tenho certeza que, por mais que para a maioria tudo tenha corrido dentro do esperando quando nasceram, sempre alguma coisa veio depois que os assustou. Seja uma bronquite, uma alergia a leite, ovo, soja, ou simplesmente o primeiro antibiótico ou a primeira injeção.

Lembrei que uma mãe veio me falar na semana passada que a sua filha está com um novo diagnóstico alérgico, agora para alergia a ovo, depois de ter sido diagnosticada alergia a lactose há um ano atrás. Uma outra, fica com os olhos cheios de lágrimas ao falar das crises de bronquite do filho, dos sustos, dos seus medos. Outra comenta das 7 injeções que o filho teve que tomar em um tratamento que precisou fazer para curar uma infecção. A outra chora com medo da cirurgia da fimose que está pra acontecer. Da anestesia geral, da recuperação.

O sofrimento de nenhuma delas deve ser menor só porque existe, no mesmo berçário, outra criança que é tão alergica que não pode nem com novalgina. Nem do que a outra que já teve que dar 21 injeções no filho em 14 dias seguidos com 1 ano de idade. Nem aquela que já teve que passar por 3 cirurgias com o filho em 2 anos de vida. Todas amam e sofrem. Se pensarmos que o problema pode ser ainda pior, talvez acalentemos o nosso coração, mas continuaremos sofrendo e desejando que estivéssemos no lugar deles.

Portanto, a mensagem que quero deixar aqui é que não julguemos o outro pelo o que ele passou ou deixou de passar. O amor é tão maior que tudo isso! Não nos julguemos melhor ou pior que o outro só porque ele conseguiu amamentar por 1 ano e nós só conseguimos por 2 meses. E nem nos achemos melhor porque conseguimos ter um parto na água, com um minueto de Bach tocando ao fundo, no breu, com o marido fazendo massagem, em casa. Ninguém é melhor do que ninguém. O amor de uma mãe não é nem melhor nem maior do que o da outra. Ele é apenas o amor de uma mãe. Isso basta por si só. Não precisa medir nem comparar.

Aproveito para deixar uma página de um site de um amigo que já citei aqui algumas vezes, que postou algo diferente, mas reforçando o amor de pai: http://blogsergiofreire.wordpress.com/2010/01/10/a-descoberta-do-mundo/


Boa semana,


Priscila Zunno Bocchini

Um comentário:

  1. Amor de mãe , simplesmente, é amor de mãe!!Incomparável e absoluto!!Nunca achei que existisse amor incondicional,até meu filho nascer!!O que é esse sentimento??Nem eu sei explicar até hoje e acho que nenhum ser humano é capaz de resumir em palavras o abstrato, o intocável!!Amo meu filho demaissss e como vc disse uma vez pra mim "Pra toda mãe seu filho é único e especial,aqui no berçário todos são tratados iguais, com mesmo amor e carinho!".Por isso, que adoro vc e sei que meu filho não podia estar em melhores mãos!Bjosss Carol Magnoli

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