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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Eu acredito em fadas



Hoje quero pensar com vocês sobre um tema que esteve presente ontem na minha vida: A Fada do Dente.
Isso mesmo, podem rir.
Pela primeira vez na minha casa, a Fada do Dente compareceu essa madruagada para trocar o dentinho do meu Matteo por uma moeda.
Emoções maternais à parte, mas isso me fez pensar em muita coisa. Matteo, com seus 7 anos recém completados, falou pra mim: "estou muito orgulhoso de ter caído o meu dente". Eu fiquei sem entender muito bem o que o orgulhoso teria a ver com isso, mas disse que também estava por ele. Afinal, filho feliz, mãe mais feliz ainda. E pensando melhor, aquilo deve ter um significado de ter crescido, amadurecido... ele alcançou uma nova etapa e se orgulha de si. Foi essa conclusão que cheguei.
Ele desfilava com seu sorriso esburacado e dente na mão para todos os lugares. Ligou para as avós para contar, e uma delas foi até visitá-lo com uma nota de 10,00 pelo dente.
Na hora de dormir, colocou o dente debaixo do travesseiro e parecia ansioso pela possibilidade de flagrar a fada.
O menor, Lucca, pedia a todos que verificassem se seu dente estava mole. Afinal, no furor dos seus 3 anos, mais do que estar orgulhoso de si, queria uma fada só para si.
Nesse momento, me dei conta da maravilha que é a fantasia infantil. Lembrei-me da Mara, com seu filho de 12 anos, que esteve presente no aniversário do Matteo e a cada pedido de apontar a varinha (a festa foi do Harry Potter e todos ganharam uma varinha) lá estava ele, achando que faria alguma feitiçaria.
Meu mocinho de 7 anos, aguardava ansioso a visita da fada. E uma mãe que acredita na infância, tem que alimentar o máximo possível essa fé, falando pra ele que deixaria a janela um pouco aberta para que ela pudesse entrar durante a madrugada. E o assunto de fadas que brilham no escuro, de asas e pó de pirlimpimpim foi o repertório da noite na nossa casa.
3:30 da manhã lá estava eu, a fada de pijama, descabelada, sem asas e muito menos brilho, retirando cautelosamente o dente debaixo do travesseiro e colocando a famosa moeda de 1 real. Sim, uma moeda. Afinal, lemos e vimos no filme que a Fada do Dente leva moedas e não notas ("A vovó não sabe de nada, né mamãe?").
Sempre foi assim? Sim, foi assim por 6 anos. Até que um belo dia, um amigo da escola diz pra ele que fadas, papai noel e coelho da páscoa não existem. Matteo entrou em parafuso. Como não acreditar? Ele ouviu o sino do papai noel deixando os presentes em casa. E as pegadas do coelho que toda páscoa ele deixa, ao ser pego na armadilha que a mamãe monta com farinha para que saibamos onde os ovos foram escondidos?
Mas, coincidentemente nessa mesma época, eis que estréia o filme: A Origem dos Guardiões.
Mamãe, com apenas um fio de esperança em fazê-lo acreditar por mais um ano que todos existem muito mais do que ele imagina, leva ambos os filhos ao cinema. Nem preciso dizer que o filme foi tão bem elaborado que a mamãe até chorou no final. 
E hoje, quase um ano depois, vejo que todo o esforço não foi em vão. Matteo ainda acredita em fadas. E como na história de Peter Pan, é acreditando que elas sobrevivem. Ele acordou, correu levantar o travesseiro ansioso e arregalou os olhos para a moeda de 1 real. Pegou a moeda e guardou-a em seu cofre, satisfeito. A Fada esteve lá!

Escrevo no intuito de incentivá-los a manter a fantasia nos corações e mentes de seus filhos o máximo de tempo possível. É lindo de se ver. É maravilhoso imaginar, sonhar, aguardar. É mágico! Tem muito tempo para sermos adultos, para crescermos e termos esperança em coisas muito menos tangíveis.
Não se trata de mentir, trata-se de explicar com palavras do coração. Afinal, até hoje o Papai Noel existe no meu, e a cada mês de Dezembro ele aparace pra mim carregado de presentes, pra você não?

Boa semana e se puderem, assistam o filme com seus filhos. Vale cada minuto.

Priscila Zunno Bocchini

Um comentário:

  1. Eu também acredito em papai noel!!!!
    É tão gostoso...
    Adorei o texto!!
    Beijos

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