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Bem-vindo ao Blog do Berçário Pé Pequeno!

Criamos este espaço para que nossos papais, mamães, colaboradores e demais interessados
possam trocar informações sobre o desenvolvimento dos bebês, rotina escolar, assuntos relacionados
ao universo infantil e tudo mais que surgir de inquietação, dúvida, medo, alegria, felicidade, etc, etc, etc...

Ah, você ainda não conhece o Pé Pequeno?
A hora é agora! Entre no site www.passoseguro.com.br e conheça essa querida Escola, instalada há 23 anos no bairro da Mooca, em São Paulo-SP que, ao longo desses anos, tornou-se referência em Ed. Infantil na região.

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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Não custa nada...

Recebi muito carinho do post de ontem que me deu vontade de escrever de novo hoje, e complementar o que foi escrito ontem.
Como vocês puderam ler, ontem falei de fazer a diferença, de cuidar, das diversas formas de doar amor.
Falei de ser mãe, dos atributos da profissão e da vida cotidiana.

Hoje, venho aqui falar do meu trabalho que tanto amo.
Uma das características do meu trabalho é ser para os pais os pais ideais de seus filhos por 12 horas por dia, 5 dias na semana. Vocês já pensaram quanta responsabilidade isso envolve?

Quando digo o meu trabalho, digo de todos que na Escola trabalham diretamente com as crianças: professoras, auxiliares, berçaristas, coordenadoras, diretoras.



Cuidamos, alimentamos, trocamos, passamos a pomada azul naquele que tem alergia à vermelha, a amarela naquela que está com fungos, a rosa na outra que não suporta o cheiro da branca. Preparamos o leite: 110 ml para um, 120 pra outro com 1 colher de mucilon, 150 pra outra que toma com uma fruta batida. Levamos pro sol, brincamos, estimulamos, damos banho com o sabonete amarelo naquele mais gordinho, passamos talco líquido, enxugamos por entre os dedos. O outro, mais alérgico, só sabonete neutro, não pode com cheiro nenhum. Cuidado com a mocinha alérgica a leite, essa não pode nem encostar que já fica toda empipocada. A outra, fica pintadinha com pêra. Ah e aquele, que não come nada. Uma luta pra fazê-lo abrir a boquinha. Sem contar no outro que está com diarréia e a mãe pediu uma dieta a base de batatas e peito de frango. Ouvimos música, raspamos frutinhas, amassamos banana, preparamos sucos elaborados para cada estação - acerola com laranja, ou laranja com beterraba ou cenoura. Lemos os recados e preparamos a pequena direitinho, como a mãe mandou, com a roupa pink pois ela vai para o aniversário da prima. Nossa, o maior fez cocô e vazou tudo. Lá se vai o segundo banho. E depois ainda passamos uma água na calça pra não ir pra casa suja.

Sim, é a nossa obrigação. Sim, fazemos porque gostamos. Sim, a escolha foi nossa.

Porém, ah, porém. Quando falhamos (quando esquecemos o bilhetinho - aiaiaiaiai) ou dizemos que não dá... Não podemos falhar nem dizer não. Os pais estão pagando. Mas será que mensuramos o nosso amor, os cuidados, o carinho de acordo com o valor de cada mensalidade?

O que custa fazer inalação? Preparar um chá ou um mingau de cremogema no fogo? Ficar até 19:15 ou entrar às 6:45? Por que esqueceram o babador de novo? Não avisaram que eu viria 10 minutos mais cedo? Ouvimos essas perguntas muitas vezes. Queria eu estar exclusivamente com cada criança, para poder fazer tudo e superar as expectativas insuperáveis dos pais. Mas cuidamos de muitos. Cozinhamos pra muitos. Cuidamos da segurança de muitos. E para algumas coisas realmente temos que falar não e para outras não podemos negar a infalibilidade do ser humano.

Estamos além do que o dinheiro possa pagar. Afinal, como diz a música que divulgo aqui (projeto pedagógico do ano), as coisas boas da vida são de graça, não custam nada. O que de melhor seus filhos estão tirando de proveito da escola vem de graça, não custa nada. Um abraço, um beijo, um colo, uma brincadeira, um sorriso, um chamego... não custa nada.

Bom final de semana e não deixem de conferir o clipe:

http://www.youtube.com/watch?v=B_YcHDd4WC4

Priscila Zunno Bocchini

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