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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Muita calma nessa hora!

Hoje a Tia Pri aqui fez questão de realizar uma atividade com os pequenos do B4 CeD.
Confesso que fiquei um pouco surpresa com o rápido desenvolvimento desses Pés Pequenos. Estão uns moços. Realmente, a maioria está mesma pronta para o Mini no próximo ano. Que maravilha!
Pois bem, fomos para a sala de vídeo, onde trabalhamos 3 histórias do cocoricó. Após cada uma delas, havia um clipe musical.
A proposta era fazê-los prestar atenção na história e quando começasse a música, levantar para dançar.
A grande maioria conseguiu a proeza, porém alguns me deram um certo trabalhinho. 
Qual é a finalidade de repetir o mesmo processo 3x? Quando optamos por momentos diferentes, como prestar atenção e descontrair dançando, conseguimos trabalhar atenção, concentração, ritmo, auto-controle, alterações corporais (como batimentos cardíacos), entre tantas outras coisas. Nem sempre isso é fácil logo de cara. Mas, sabe-se que a criança aprende por repetição. Quanto mais repetirmos, mais ela incorpora.
O coração acelera durante a dança e acalma na hora da história. Ficamos em pé na dança e aprendemos a permanecer sentados na história. Trabalhamos a paciência, concentração enquanto aguardamos o momento mais divertido da atividade. Uma infinidade de significados que vão se construindo ao longo do processo desenvolvimental da criança. E somos coadjuvantes nesse processo.
Aí entra a questão: por que algumas crinças conseguem prestar atenção, permancer sentadas, saber quando parar e outras não?
O trabalho foi árduo hoje, rendeu-me até uma mordida no braço enquanto eu insisitia para uma princesa ficar sentada, mas levou-me à várias reflexões que quero compartilhar com vocês e, em seguida, sugerir algumas posturas de vocês em casa.


Permanecer sentado - esse foi o maior desafio. Algumas crianças só queriam correr pela sala. Outras ora assistiam, ora corriam, mudando o foco em fração de segundos. 
O que fazer para mantê-los concentrados: oferecer uma coisa de cada vez. Hora de comer é hora de comer, e não de ver TV. Hora de tomar banho é hora de tomar banho, e não de brincar. Hora de dormir é hora de dormir e não de ver TV para dormir. E por aí vai. Muitas crianças, entre uma garfada e outra, correm pela casa. Outras não dormem se não estiverem assistindo TV. Outras precisam pular até cair pra poderem se acalmar. Que loucura é essa? 
É a loucura do século. A quantidade de estímulos é tanta e o tempo é tão efêmero que não conseguimos evitar ver TV e olhar o Facebook no celular. Fazer comida, enquanto penduramos roupa. Dormir, enquanto ouvimos música no ipod. A criança reproduz o que ela vê. Então será que é só a criança que precisa parar para se concentrar em uma coisa de cada vez? 
Parar de dançar - segundo maior desafio. Interromper aquilo que nos dá prazer é realmente algo difícil. Pra criança então, que pouco reflete sobre a realidade, nem se fale. Todas as vezes que a música acabava era realmente difícil fazê-los sentar novamente. Para isso perdíamos alguns minutos e muitos se rebelavam. Mas com muito carinho e insistência progredimos muito da primeira para a terceira tentativa.
O que fazer para ensiná-los a parar: anunciar que eles terão que parar antes de pedir para parar. Enquanto estiver na festa da coleguinha brincando, não vai querer ir embora. Então o momento exige que conversemos com a criança: você vai escorregar mais 2x e depois nós vamos embora. Se a criança argumentar, pedindo 4, entre num acordo de 3. Dê ouvidos a ela mas não deixe que ela dê a palavra final.
Obedecer regras e ordens - terceiro maior desafio. Algumas crianças literalmente ignoram as regras e ordens. Especialmente se essas vêm das tias da sala. Quando era eu quem as impunha, surtia um pouquinho mais de efeito. Não será que estamos permissivos demais? E eles, espertos como são, nos manipulam para o que querem?
O que fazer para obedecer: tirar de cena, ser duro no tom de voz, sentá-lo 30 vezes se for preciso, na hora que for para permanecer sentado. Eles não podem nos vencer pelo cansaço. Somos mais fortes que eles. Como diria o Capitão Nascimento: Quem manda nessa "casa" sou eu!
Esse deve ser o lema. Assim vocês estarão ajudando no desenvolvimento saudável de seus filhos. Porque conflitos como esses, mais pra frente, estarão a um passo de um TDAH .

Priscila Zunno Bocchini

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